Estatísticas sempre estão sujeitas a
questionamento, em especial por que dependem muito da metodologia usada.
Enquanto alguns países apreciam esse tipo de análise, outros não dão a
ela o valor necessário
Um levantamento publicado esta semana
nos Estado Unidos mostra que a rede social Facebook chegou ao seu décimo
aniversário com um bilhão de usuários registrados. Contudo, a
Associated Press afirma que são 757 milhões de “usuários ativos”, ou
seja, pessoas que realmente usam a rede. Cerca de 44 milhões desses
usuários ativos são brasileiros.
Dados de uma pesquisa divulgada em 2013
mostram que pouco mais 40% dos americanos usam o Facebook diariamente.
Em comparação, apenas 15% dos americanos leem a Bíblia diariamente,
embora seja o livro mais lido dos EUA.
Um levantamento do Instituto Barna feita
no ano passado indica que 26% dos cristãos leem suas Bíblias quatro ou
mais vezes por semana.
De muitas maneiras algumas estatísticas
aproximam o Brasil dos EUA. Enquanto a terra do tio Sam, onde a rede
surgiu, ainda seja onde mais pessoas acessem o Facebook, o Brasil é o 3º
no número de usuários (atrás da Índia), mas o segundo em acessos
diários. Os internautas brasileiros passam 36% do seu tempo online nas
redes sociais. O Facebook lidera, com o Youtube em segundo.
O Instituto Pró-livro, que avalia a
intensidade, forma, motivação e condições de leitura da população
brasileira divulgou uma pesquisa em 2012, mostrando que nada menos que
90% das brasileiros afirmam possuir uma Bíblia em casa. As Escrituras
ainda são o livro mais vendido e mais lido no país, mas apenas 16%
afirmam que a leem diariamente.
O Brasil também disputa com os Estados
Unidos o primeiro lugar na impressão de Bíblias. Os EUA durante muitos
anos era o maior, perdendo o posto para o Brasil posteriormente.
Atualmente, nosso pais produz uma Bíblia (ou Novo Testamento) a cada
três segundos, em média. É bem verdade que, em números absolutos, a
China é o maior produtor, mas sua venda não é liberada em solo chinês.
O Instituto LifeWay Research realizou um
amplo estudo chamado “Discipulado Transformador”, que tinha como
objetivo avaliar o crescimento espiritual das pessoas que frequentam a
igreja evangélica.
A pesquisa constatou que 90% dos fiéis
afirma que desejam “agradar e honrar a Jesus em tudo o que faço”, e 59%
concordam com a declaração: “Durante o dia eu penso em algum momento
sobre as verdades bíblicas.” No entanto, quando perguntado quantas vezes
lê a Bíblia por iniciativa própria (não durante um culto):
Levando em consideração todos esses
números e o fato de que o brasileiro tem a maior média de permanência no
Facebook do mundo, com 8 horas por mês, a conclusão é óbvia. Mesmo para
os cristãos Facebook é mais popular que Bíblia.
Ao longo dos anos surgiram várias “redes
sociais cristãs”, que se propunham, entre outras coisas, em aproximar
as duas coisas. Algumas, inclusive, foram criadas por brasileiros, como a
Wittle, a AnSocial ou a mais recente, Hizby. Por enquanto, nenhuma
delas teve muito sucesso em ajudar os cristãos a equilibrar o tempo
gasto na frente do computador e na frente da Bíblia.
com informações Gospel Prime
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