LÁZARO "A ÚLTIMA TESTEMUNHA"
Você presta muita antenção quando João prossegue: - E, Excelência, não se esqueça do paralítico do poço. Durante 38 anos, ele não caminhou. Mas então chegou Jesus e, bem, o tribunal o viu. Lembra-se? Vimos como ele entrou andando nesse tribunal. Ouvimos essa história. E, como se não fosse Suficiente, tembém ouvimos o testemunho do garoto com o almoço - Era parte da multidão que tinha seguido Jesus para ouvi-lo ensianr e curar. Só quando o menino estava a ponto de abrir sua bolsa para comer, pediram que ele fosse ver Jesus. Um minuto estava almoçando; no seguinte, numa festa.
João faz outra pausa, permitindo o silêncio do tribunal, Ninguém pode negar esses testemunhos. O juiz ouve. O advogado ouve. E você, o órfão, não diz nada.
- Então chegou a tempestade. Pedro descreveu isso para nós. O barco balançando nas ondas. Trovões. Raios. Tempestades como essa podem ser fatais. Eu sei. Antes vivia num barco! O testemunho e Pedro sobre o que aconteceu era verdade. Eu estava lá. o mestre caminhou sobre a água. E, no momento em que subi no barco, nós salvamos.
João faz outra pausa. A luz do sol entra por uma janela, desenhando um quadrado no chão. João passa por cima do quadrado.
- Então, ontem, vocês conheceram um homem que nunca tinha visto a luz. Seu mundo no escuro. Escuridão total. Ele era cego de nascença.
João faz uma pausa e dramaticamente afirma que o homem cego de nascença havia declarado: Jesus curou meus olhos."
Seis testemunhos foram dados. Seis milagres tinham sido verificados. João gesticula em direção à mesa onde estão as provas. a água que tranformou em vinho. A declaração assinada do médico que tinha tratado o filho doente. A cama do paralítico. a Bolsa do menino. Pedro tinha trazido um remo quebrado para mostrar a força da tempestade. E o cego tinha deixado sua caneca e sua bengala. Ele não precisa pedir mais esmolas.
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