No calendário religioso judaico, a Páscoa (do hebraico
Pêssach, passagem: a passagem do povo hebreu pelo mar vermelho) é a festa que
os judeus realizam para comemorar a saída da nação judaica do cativeiro
egípcio.
No calendário dos
grandes acontecimentos do cristianismo, a Páscoa é a festividade em que se
comemora a ressurreição de Cristo.
Tanto a Páscoa
judaica como Páscoa cristã têm o mesmo significado: libertação. Para os Judeus,
libertação da escravidão no Egito. Para os cristãos, libertação do pecado. Os
judeus matavam um cordeiro em sacrifício pelos pecados deles. Para os cristãos,
o Cordeiro de Deus é Jesus Cristo, que foi crucificado e morto pelos pecados da
humanidade.
Na Páscoa
judaica, as famílias se reúnem ao redor de uma mesa para comerem um cordeiro
(símbolo do sacrifício para a obtenção do perdão de pecados), acompanhado de
pães asmos (pães sem fermento, significando que os judeus tinham pressa de
comer a última refeição antes de iniciarem a longa caminhada pelo deserto) e
ervas amargas (que representavam as amarguras que haviam passado no Egito).
Na Páscoa que se
comemora atualmente entre os países de tradição cristã, não há cordeiro, não há
pães asmos, não há ervas amargas. Esses três elementos foram trocados por dois
símbolos: o coelho e os ovos de chocolate (coelho tem alguma coisa a ver com
ovo?).
Duas forçações de
barra daquelas, mesmo que argumentam que os ovos representam o nascimento
(ressurreição?) e o coelho, por sua fecundidade, a multiplicação dos seguidores
de Jesus.
Resumindo estas
considerações, Cristo é o nosso Cordeiro pascal (1 Co 5.7), aquele que fio
sacrificado pelos nossos pecados, e com o Seu sangue comprou diante de Deus a
nossa salvação. O que passa disso é estratégia comercial e foclore.
Nenhum comentário:
Postar um comentário