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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Malafaia desmascara deputada petista em audiência pública

Erika Kokay não aguentou ser desmentida diante de todos e deixou a sessão 

O pastor Silas Malafaia “causou” durante a audiência pública que discutiu o Estatuto da Família nesta quinta-feira (25) quando desmascarou a deputado Erika Kokay (PT-DF) em relação ao projeto de lei que autoriza a cirurgia de mudança de sexo em crianças e adultos.

Primeiro a deputada diz que há um código da saúde que obriga a pessoa a passar por atendimento com psicólogos e que há casos com mais de oito anos que aguardam a cirurgia.

Ela diz que defende aqueles que “sofrem com a sociedade heteronormativa”, e afirma que é preciso proteger quem assume uma identidade de gênero diferente do seu próprio corpo, pois muitos se mutilam por não ter acesso a tratamentos seguros no SUS.

A deputada garante que essas pessoas passam por tratamentos anteriores junto a psicólogos e psiquiatras, mas Malafaia estava com um projeto de lei assinado por ela que contradiz tudo que ela disse durante a audiência.

O projeto de lei assinado por Erika Kokay e Jean Wyllys (PSOL-RJ) permite que qualquer pessoa com mais de 18 anos seja submetida a cirurgia de mudança de sexo sem a necessidade de diagnóstico ou tratamento psicológico.

E para menores de 18 anos, a lei permite que eles passem pelo procedimento cirúrgico desde que um representante legal permita e caso a vontade da criança ou adolescente não seja respeitada pelo representante, que a defensoria pública seja chamada no caso para autorizar a mudança de sexo.

Quando Silas Malafaia começou a ler o projeto e mostrar que a deputada não falou a verdade, ela se levantou e saiu da sessão. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) até tentou impedir que ela deixasse o local, porém a petista saiu por outro lado da sala.

Assista:

sábado, 28 de março de 2015

Pai de santo diz que Cunha fez trabalho contra Dilma

Religioso invadiu Planalto para alertar Dilma sobre evangélico. 



Os debates que envolvem temas políticos e religiosos são sempre acalorados, especialmente quando ambos os temas se confundem. Nesta quinta-feira (27) esses temas ganharam proeminência quando um pai de santo, identificado como Pai Uzêda, invadiu o Palácio do Planalto para tentar alertar Dilma sobre Eduardo Cunha, evangélico que preside a Câmara dos Deputados.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que trocou a igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus em Madureira, ocupa o segundo cargo na sucessão da presidente Dilma Rousseff, atrás apenas do vice-presidente da República, e é considerado um rebelde na bancada governista.

O pai de santo Uzêda invadiu o Planalto tentando entregar uma carta para a presidente Dilma Rousseff, informando que o conteúdo era para orientá-la a se proteger de alguns políticos, principalmente do peemedebista, que segundo Pai Uzêda seria a própria besta, cujo objetivo é destituir Dilma do cargo.

“O Eduardo Cunha é a besta. O trabalho dele é destituir a Dilma. Ele é um pai de santo de mão cheia, ele entende do canjerê. Basta olhar para a sua aura (…). Se deixar, ele vai ser o presidente do Brasil. Ele é protegido pelo povo de rua, ele tem o poder sobre o mal”, disse o pai de santo.

O pai de santo teria conseguido acesso ao prédio com autorização de uma funcionária da Secretaria de Relações Institucionais e chegou a subir ao quarto andar, onde permaneceu por meia hora, até ser retirado por seguranças.

O gabinete da presidente Dilma Rousseff fica no terceiro andar e o quarto andar é ocupado pelos ministros da Casa Civil, Relações Institucionais e Secretaria Geral. O religioso teria procurado a presidente por “questão de ética e amor”.

Na carta, ele diz ter identificado três trabalhos contra a saúde de Dilma, sete contra ministros e duas macumbas com caveira de burro em frente ao Palácio da Alvorada. O curioso é que ele atribuiu a maior parte destes trabalhos ao evangélico que ocupa a presidência da Câmara.

“Ela está desprotegida, mas ainda está em tempo de se recuperar. Sou fã dela, mas ela precisa ser mais humilde. A mosca azul mordeu ela. Ela mexeu nos direitos dos trabalhadores. Ela não pode desfazer o que Lula, seu mentor, fez antes”, disse. Ele explicou que ser mordida pela mosca azul significa que “Dilma não se importa mais com o povo”.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Dilma premia estudantes que questionam família natural

Governo do PT ignora Congresso e leva a Ideologia de Gênero para escolas

Dilma Rousseff e sua amiga, Eleonora Menicucci.
 A Câmara dos Deputados rejeitou a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano Nacional de Educação (PNE). Porém, sem fazer qualquer alarde, o governo Dilma mantém um concurso nacional que leva a temática de gênero para escolas e universidades.

A Ideologia de Gênero ensina que os papéis naturais desempenhados pelos homens e mulheres são, na verdade, criações da sociedade. Assim, meninos podem se vestir como meninas e vice-versa. A ideologia de gênero estimula essas experiências.

A tentativa de incluir tal ideologia nas escolas foi considerada por líderes evangélicos e católicos uma tática de grupos progressistas para tomar o sistema escolar e começar a doutrinar crianças e jovens contra a família natural.

No começo do ano a articulação de cidadãos evangélicos e católicos que se posicionaram contra o PNE teve grande efeito. Uma petição pública registrou mais de 47 mil assinaturas solicitando aos legisladores que votassem contra a inserção da Ideologia de Gênero PNE.

Desta forma, a Comissão Especial da Câmara Federal que analisou o Plano Nacional de Educação (PNE) decidiu por eliminar a menção à “igualdade de gênero e orientação sexual’ das diretrizes do texto do Plano Nacional de Educação.

Trapaça


O governo Dilma, contudo, ignorou o clamor popular e a decisão do Congresso. Uma parceria entre a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Ministério da Educação (MEC) promove entre os estudantes brasileiros o "Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero".

De acordo com o Portal do MEC o “concurso de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área de relações de gênero” foi feito para estudantes do ensino médio e também para universitários em graduação, mestrado e doutorado.

A seleção é feita em duas etapas. A primeira por unidade da federação, em que é escolhida a melhor redação dos 26 estados e do Distrito Federal. Na sequência serão escolhidas as três melhores redações entre as selecionadas na etapa anterior.

A segunda fase da iniciativa está em andamento. Os estudantes do ensino médio e universitários podem se inscrever até o dia 28 de novembro. Eles podem escrever redações, artigos científicos ou projetos pedagógicos na linha da Ideologia de Gênero.

Durante a entrega do prêmio da primeira fase a ministra Eleonora Menicucci – conhecida por seu lobby em favor da legalização do aborto – confessou publicamente que o objetivo da iniciativa é questionar os papéis naturais de homens e mulheres na sociedade.

Para Menicucci as questões relacionadas à desigualdade de gênero começam quando determinamos que azul é uma cor de homem e rosa, de mulher:

“O azul é de homem quando ele quer, e o rosa de mulher quando ela quer. O Verbo a ser conjugado é escolher e cada pessoa só tem a capacidade de escolha quando se tem informação, a pessoa desinformada não tem competência para escolher”, disse Menicucci a CNPq.

Em 2014 o prêmio chegou na sua 10º edição. Ele foi originalmente criado no governo Lula e, apesar da pressão no Congresso, foi mantido por Dilma Rousseff nas escolas do Brasil.

sábado, 4 de outubro de 2014

Economista alerta evangélicos que reeleição de Dilma ameaça a democracia

Rodrigo Constantino lembra que o PT sustenta a bandeira do relativismo moral, que serve para "defender o que há de mais podre mundo afora".

Em entrevista ao Gospel Prime, o economista e pensador liberal Rodrigo Constantino declara que a reeleição de Dilma Rousseff representaria um “risco para a democracia” e a “continuação da decadência de valores” promovida pelo atual governo.

Presidente do Instituto Liberal, Rodrigo Constantino atua no setor financeiro desde 1997 e é colunista de importantes meios de comunicação como a revista Veja e o jornal carioca O Globo. Ele é conhecido por suas críticas ácidas ao PT e à esquerda em geral.

Autor do livro "Esquerda Caviar", Constantino afirma que os cristãos que votam em partidos de esquerda o fazem por “desconhecimento histórico”. O escritor liberal lembrou que a esquerda sustenta o relativismo moral que “serve apenas para defender o que há de mais podre mundo afora, inclusive regimes que matam cristãos”.

Você poderia traduzir, para o público evangélico, que tipo de ameaça representaria mais um mandato petista?

O modelo autoritário bolivariano, de forma bastante sucinta. Ou seja, cada vez mais asfixia às liberdades individuais e mais controle estatal sobre nossas vidas, sobre a imprensa, a liberdade de expressão. Do ponto de vista político, portanto, estamos falando de um risco para a própria sobrevivência da democracia. Já do ponto de vista cultural e moral, a continuação da atual decadência de valores fomentada pelo próprio governo, que se coloca como “progressista” e combate, no fundo, importantes pilares de nossa civilização, como certas tradições que respeitam a família como núcleo da sociedade.

Quais seriam as outras conseqüências?

A ditadura “velada” do politicamente correto teria continuidade. A intolerância dos “tolerantes” seguiria aumentando. Por fim, do ponto de vista da economia, teríamos a insistência nos atuais equívocos, que já nos trouxeram a esse quadro de estagflação (estagnação econômica com elevada inflação), culminando no aumento do desemprego.

A esquerda, historicamente, sempre perseguiu os cristãos. Mas hoje muitos evangélicos e católicos votam em partidos de esquerda. O que explicaria este fenômeno?

Talvez o desconhecimento histórico. Nada mais bizarro do que ver comunistas como Luciana Genro, do PSOL, monopolizando a causa das “minorias”, do movimento LGBT, quando sabemos que seu ídolo Che Guevara perseguia gays e achava que era possível “curá-los” em campos de trabalho forçado. Do mesmo jeito há cristãos que apoiam socialistas, ignorando que estes sempre combateram o cristianismo, ainda que de forma indireta, subvertendo-o, como no caso da Teologia da Libertação [que inspirou a Teologia da Missão Integral], que fez um casamento forçado entre Cristo e Marx, sendo que o último claramente prevaleceu.

Como demonstrar de forma clara a contradição entre esquerda e cristianismo?

Basta os cristãos se darem conta de que a esquerda, hoje, sustenta a bandeira do relativismo cultural que, na prática, serve apenas para defender o que há de mais podre mundo afora, inclusive aqueles [regimes] que matam cristãos. O duplo padrão de julgamento moral da esquerda é hipócrita, seletivo, e sempre acaba por condenar o homem branco ocidental e cristão.

Durante a campanha, todos falam em democracia e tolerância. Quais são as armadilhas que os cristãos devem evitar nesta eleição?

Devem estar atentos para não confundir “democracia” com ditadura da maioria, ou pior, da minoria organizada que fala em nome da maioria. Os movimentos das “minorias” controlam boa parte da pauta dos debates, mas recebem poucos votos diretamente associados a tal pauta. É um poder desproporcional que possuem. O teólogo canadense D.A. Carson tem um ótimo livro que fala justamente dessa intolerância dos que buscam monopolizar o discurso da tolerância, mas confundem um estado laico com um antirreligioso. Hoje é proibido ter qualquer preconceito, menos se for contra cristãos. Carson argumenta que a “nova” tolerância representa uma forma peculiar de intolerância. Antes, tolerar era aceitar a existência de pontos de vista diferentes, conviver com eles, ainda que os combatendo. Tolerar era aceitar as diferenças, não abraçá-las como nobres em si.

Rodrigo Constantino em palestra no Fórum Liberdade e Democracia.

É perigoso ser politicamente incorreto no Brasil?

Hoje, se você não endossa totalmente a cartilha dos politicamente corretos, você é um pária da sociedade que merece, no mínimo, o ostracismo, quiçá punições severas. Querem instituir o crime de opinião no Brasil. Bastará não achar lindo o homossexualismo, por exemplo, para ser considerado um homofóbico criminoso. Que tipo de tolerância às diferenças é essa?

Muitos evangélicos têm uma percepção bastante negativa do termo liberalismo, associando-o a libertinagem. O que é o liberalismo e como ele pode acomodar a religião?

confusão é comum, e em parte culpa de muitos “liberais” novos, que realmente misturam as coisas. Como dizia [o economista Ludwig von] Mises, liberalismo é sobre as coisas desse mundo, não de outro mundo eventual após a morte. Logo, nesse aspecto, ele deve ser laico, não interfere na religião. Isso não quer dizer que um liberal não possa ter um código de valores morais que tenha sua origem em crenças religiosas ou em tradições que sobreviveram ao teste do tempo. O liberal será contra o uso da coerção estatal para impor suas preferências e seus valores, mas não precisa, em hipótese alguma, ser um relativista moral, alguém que suspende os critérios de julgamento em nome de um “vale tudo” amoral.

Liberalismo não é libertinagem. É totalmente possível ser um liberal e abominar a prostituição, vista como algo degradante para a mulher, por exemplo. O liberal apenas não irá defender sua proibição legal, por entender a importância do conceito até mesmo cristão de livre-arbítrio. A mulher seria livre para “pecar”, nesse aspecto, e o liberal com valores morais seria livre para condenar abertamente sua atitude tida como imoral. Liberdade pressupõe conviver com críticas também, afinal. E é isso que a esquerda autoritária quer abolir.

Com Informações: Gospel Prime

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Entenda melhor a participação dos políticos evangélicos no Brasil

Entre eleições de 2010 e 2014, candidatos evangélicos cresceram 45%

Segundo levantamento do Broadcast Político, do jornal Estado de São Paulo, nas eleições de 2014, existem 270 “pastores”, 33 “missionários” e 25 “bispos” evangélicos concorrendo a vagas no Congresso Nacional, nos Governos estaduais (em 26 estados) e nas assembleias legislativas. Os candidatos evangélicos são filiados a 16 partidos diferentes, sendo que pelo menos quatro foram criados por eles (PRB, PSC, PR e PEM). Os registros no Supremo Tribunal Eleitoral indicam que este ano, o número de candidatos declaradamente evangélicos cresceu 45%.

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, existem 40 evangélicos candidatos a deputado federal ou estatual. No Rio de Janeiro, as pesquisas indicam que o próximo governador deverá ser Antony Garotinho ou Marcello Crivella. Ambos são evangélicos.

Ligado ao PSC, Everaldo aparece com apenas 3% das intenções de voto. Mas pela primeira vez existe um candidato a presidente do Brasil que se apresenta como pastor.  A presidente Dilma já manifestou sua preocupação em atingir essa parte do eleitorado, criando inclusive um "comitê evangélico".

Segundo dados oficiais do IBGE, o número de evangélicos do país saltou de 2,61% da população, em 1940, para 22,16% em 2010.  Isso se reflete no aumento na participação dos “candidatos evangélicos”. Em 2010, eles representavam 1% do total; em 2014, são 1,29%. A Frente Parlamentar Evangélica, mais conhecida como “bancada evangélica”, reúne 70 deputados e três senadores.

Suas principais bandeiras são conservadoras, envolvendo a proibição do aborto, o casamento gay e a legalização das drogas. O bispo Edir Macedo escreveu em seu livro Plano de poder – Deus, os cristãos e a política, que “Deus tem um grande projeto de nação elaborado por ele mesmo e que é nossa responsabilidade [dos evangélicos] apresentá-lo e colocá-lo em prática”.

Mas ele nunca deixou claro como isso ocorreria. Atualmente, o PRB, partido ligado à IURD e Macedo, é aliado do PT e faz campanha pela reeleição de Dilma. Quase a totalidade do outros líderes evangélicos do país tem se manifestado contrários ao programa petista.

Segundo o professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista Dario Rivera, o discurso de muitos candidatos tem tons messiânicos. “Muito se fala no ‘estou fazendo porque Deus me mandou e estou certo de que vou ganhar’”, afirma o estudioso.
Alberto da Silva Moreira, o cientista das religiões e professor da PUC Goiás, explica que o crescimento da influência dos evangélicos na arena política também aproxima os laços do Brasil com Israel. Prova disso foram as manifestações de líderes evangélicos contrários à decisão do governo de opor-se à ofensiva israelense em Gaza.

Para Moreira, essa tendência é mundial, e já ocorre há décadas nos Estados Unidos, onde se fortaleceu a ideia de uma “direita cristã”, conceito ainda incipiente no Brasil.

O sociólogo Gamaliel da Silva Carreiro, professor da Universidade Federal do Maranhão e autor do livro Mercado Religioso Brasileiro: do Monopólio à Livre Concorrência, critica a atuação da Bancada Evangélica. “Eles têm dificuldade em pensar o Brasil. Pensam pequeno. Só conseguem se organizar quando há temas muito contraditórios, que afrontam valores cristãos”, declarou.

Por outro lado, afirma Carreiro, existe um preconceito quanto à atuação política dos evangélicos, pois existem vários outros grupos formados para a defesa de interesses particulares, como a bancada ruralista ou a dos metalúrgicos.

O deputado Marco Feliciano (PSC/SP), um dos membros da Bancada Evangélica com atuação mais destacada, aposta no crescimento da sua legenda. O partido acredita que pode atingir cerca de 35 deputados. Silas Malafaia é categórico: “Política é poder. Se aumentar em número, aumenta o poder e a influência. É como dois e dois são quatro”.

E os católicos?

 

Por outro lado, apenas 16 candidatos se apresentam como “padres”, indicando uma queda de 30% em relação à ultima eleição. Na maioria dos casos concorrem por partidos de esquerda: o PT conta com cinco padres, e o PC do B, com três

As ligações entre catolicismo e política no Brasil foram muito fortes no período colonial. Em tese, essa influência só deixou de existir com a Constituição de 1891, que preconizava a laicidade do Estado.

Na verdade, padres e bispos católicos não poderiam se candidatar, pois o Direito Canônico os proíbe. Somente poderiam concorrer em casos excepcionais, necessitando autorização do Vaticano. Ou seja, para se lançar à disputa política, precisariam abandonar o sacerdócio. De fato isso ocorreu em muitos casos anteriormente.  Com informações de Clic RBS, Uol, Estadão e Unisinos