terça-feira, 1 de março de 2016

O Fast Food do Evangelicalismo Brasileiro


É como um prato de lasanha envenenado para um mendigo que há muito não saboreava este alimento, que mata a sua fome e a ele ao mesmo tempo! 


No meio cristão, há uma gama de atores (pastores, pregadores, etc.) com alto poder de persuasão, os quais têm a sua forma de atuação comparada com o modo contemporâneo de alimentação. Vamos tratar aqui sobre esta comparação, ou seja, sobre alimentação (algo que conheço bem). 

Imaginemos que estes atores são como exímios cozinheiros com grande conhecimento sobre o valor nutricional de cada refeição, sabendo daquilo que faz bem ou mal à saúde humana. Sabem quais comidas são mais atrativas, saborosas, e também aquelas que não chamam muito a atenção do paladar do público alvo.

Estes tem o poder de inculcar nas pessoas de baixa idade que um fast food atrativo e de fácil preparo é muito nutritivo, entretanto, nós os adultos, sabemos que isso é uma inverdade e não caímos nesta falsa proclamação.

As crianças acabam caindo nessa e se veem atraídas por este fast food que, aparentemente, é mais gostoso e de bom valor nutricional, segundo a intensa propaganda dos especialistas.

Assim sendo, próxima geração terá a crença de que o fast food por ser rápido e “nutritivo” é uma boa opção de alimentação, mesmo vendo que as pessoas de sua geração possuem uma morte mais breve e problemas de saúde mais frequentes se comparado à vida de seus pais e avós.

Estas crianças, hoje já crescidas, em sua época de infância foram alertadas por alguns poucos especialistas que diziam que, apesar da facilidade e bom paladar que estes fast food’s propiciavam, os mesmos apresentavam grande malefícios à saúde humana.

Mesmo com evidencias claras e provas de que os fast food’s traziam danos à saúde, estes especialistas eram pouco ouvidos e acabaram sendo engolidos pela grande massa que não lhe deram ouvidos, preferindo o sabor e a facilidade deste tipo de refeição à fazer uma comida saudável e nutritiva.

Mas, qual a moral de tudo isto? Explico.

Estes atores possuem algo em comum como dito inicialmente, seu poder de persuasão. Não que persuadir seja errado, mas estes usam de modo maligno esta ferramenta para atrair adeptos a seu bel-prazer. Com isso eles iludem e fazem o que querem com seu público alvo.

Eles têm o poder de passar a imagem de que o fast food possui mais prós do que contras para alavancar as suas vendas, entretanto, a morte pelo consumo excessivo deste alimento é iminente e precoce. O prazer obtido pelo consumo desta refeição é momentâneo.

É como um prato de lasanha envenenado para um mendigo que há muito não saboreava este alimento, que mata a sua fome e a ele ao mesmo tempo!

Assim fazem estes atores que induzem o público a pensar apenas em seu próprio beneficio prazer e saciedade a qualquer custo. Da mesma forma são alguns “pregadores e pastores” que proclamam uma mensagem ilusória cheia de “jargões e frases de efeito” com suas campanhas materialistas que estão mais para alavancar as suas vendas, usando a fé ingênua do seu público como meio de conseguir o que querem, do que propriamente proclamar o Evangelho puro e simples de Jesus Cristo.

No fim das contas, estes que são enredados nesta fala persuasiva e perversa, acabam como crianças que crescem tornando-se adultas, cheias de problemas de saúde caminhando a passos largos rumo à morte inevitável.

Infelizmente, não quiseram e insistem em não ouvir a voz de alguns remanescentes que, tanto naquela época como nos dias hodiernos, continuam a proclamar a verdadeira dieta balanceada e nutritiva que dá vida, e vida em abundância.

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