O atacante Dagoberto, do Cruzeiro, concedeu uma entrevista falando
sobre sua conversão ao Evangelho e das dificuldades encontradas na
profissão, que o levaram a buscar mais a Deus.
Durante o culto “Enchendo
a Bola”, na Igreja Batista da Lagoinha (IBL), o jogador contou seu
testemunho ao pastor Roger Martins.
Jogador rápido e habilidoso, Dagoberto teve um início de carreira
marcado por contusões sérias no Atlético Paranaense. Brigado com a
direção do clube curitibano, se transferiu para o São Paulo Futebol
Clube, onde foi bicampeão brasileiro.
Com uma curta passagem pelo Sport
Club Internacional, de Porto Alegre, em 2012, acabou transferido para o
Cruzeiro, onde voltou a ser campeão brasileiro em 2013.
O momento de sua conversão, segundo Dagoberto, foi marcado por
problemas pessoais no tricolor paulista: “Eu estava vivendo um momento
pessoal muito difícil no São Paulo. Além de alguns amigos, minha esposa e
minha mãe foram as pessoas que me deram força na ocasião. Minha esposa,
por meio de sua calma e de suas palavras de ânimo, sempre procurava me
ajudar. Já minha mãe, certo dia, ao me ver desanimado e triste, me
perguntou qual era o meu sonho. Eu disse a ela que o meu sonho era ser
jogador de futebol do São Paulo. Ela, então, me disse – ‘Filho, você já é
um jogador de futebol do São Paulo. O que você precisa é acreditar em
quem realmente é; e eu sei de uma pessoa que pode fazer você acreditar
em si mesmo e te ajudar a compor sua história no futebol. Essa pessoa é
Cristo’. Naquele dia, aceitei Jesus como Senhor e Salvador da minha
vida”, afirmou o atacante.
O jogador demonstrou compreensão do que realmente significa a
caminhada cristã, e disse que aceitar Jesus não é sinônimo de vida
fácil: “Quando aceitamos Jesus, pensamos que tudo será um ‘mar de rosas’
em nossas vidas, mas não é assim. As lutas aparecem, mas temos que
permanecer firmes. Temos que buscar cada vez mais a presença do Senhor,
orar e nos relacionar com pessoas que realmente podem nos ajudar na
caminhada com Cristo”.
Dagoberto ressaltou que “ser cristão não é fácil, mas não podemos
desanimar diante das dificuldades que encontramos na vida”. Para ele,
essa postura é o que define o caráter cristão: “A cada dia, temos que
pedir ao Senhor que nos ajude a melhorar como pessoa. Sempre peço a Ele
que renove os meus pensamentos, que mude a minha conduta, e que eu
esteja sempre disposto a aprender, entender e colocar em prática os
ensinamentos que estão em Sua Palavra”, pontuou.
Questionado sobre seu futuro após o fim da carreira como jogador,
Dagoberto disse estar despreocupado quanto a isso: “Treinador, eu sei
que não vou ser. Mas, acredito que, no momento em que deixar o futebol, o
Senhor me orientará e saberei exatamente o que fazer”.
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